Jornal do Commercio (AM) - 13 05 1912 - importação de 06 vãos de ponte metálica destinada à via férrea em construção.jpg

 * importação de 06 vãos de ponte metálica destinada à via férrea em construção * 

FONTE: Jornal do Commercio (AM) de  13 05 1912

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* encravamento do ùltimo dormente *

FONTE: Diário da Tarde (RJ) 12.06.1912

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 * Provável data de aberetura ao tráfego: 15/07/1912*

FONTE: https://archive.org

O Debate  (MT) - 04 11 1911 - programação p conclusão da EFMM em junho de 1912.jpg

 * Programação p conclusão da EFMM: junho de 1912 *

FONTE: O Debate  (MT) - 04 11 1911

 

Estatistica das Estradas de Ferro da Unio e das Fiscalizadas pela Unio Relativa Ao Anno de 1912.jpg

 * Inauguração Oficial da EFMM: 07.09.1912 * 

FONTE: https://archive.org/

Estatistica das Estradas de Ferro da Unio e das Fiscalizadas pela Unio Relativa Ao Anno de 1912-2.jpg

 * Inauguração Oficial da EFMM: 07.09.1912 * 

FONTE: https://archive.org

Relatorio do Ministerio da Viação e Obras Publicas (RJ) - 1912 - inauguração da efmm 07 09 1912_.jpg

 * Inauguração Oficial da EFMM: 07.09.1912 * 

FONTE: http://memoria.bn.br/

The Brazilian Review (RJ) - 17 09 1912 - menciona um telegrama da bolívia informando q a EFMM foi inaugurada na última semana_.jpg

 * Governo dos EUA nomeia comissão para  acompanhar a inauguração da EFMM * 

FONTE: Jornal do Commercio (AM) de 05 08 1912

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 * Relato descritivo da inauguração da EFMM em 07.09.1912 * 

FONTE: Alto Madeira (AM) 30.05.1918

Jornal do Commercio (AM) - 05 08 1912 - GOV EUA NOMEIA COMISSÃO P INAUGURAÇÃO DA EFMM.jpg

 * Informa telegrama da Bolívia relatando a inauguração da EFMM  na última semana * 

FONTE: The Brazilian Review (RJ) - 17 09 1912

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Ação da MM Ry Coompany à venda em um site inglês de
leilão de documentos históricos.

 

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Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

 

A EFMM foi a 15ª ferrovia a ser construída no país, tendo as suas obras sido executadas entre 1907 e 1912. Estende-se por 366 quilômetros na Amazônia, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim, cidades fundadas pela EFMM.

Após duas tentativas fracassadas para a sua construção no século XIX, espalhou-se o mito de que, mesmo com todo o dinheiro do mundo e metade de sua população trabalhando nas suas obras, seria impossível construí-la. O empreendedor estadunidense Percival Farquhar aceitou o desafio e teria afirmado "(...) vai ser o meu cartão de visitas".[1]

Foi a primeira grande obra de engenharia civil estadunidense fora dos EUA após o início das obras de construção do Canal do Panamá, na época então ainda em progresso. Com base naquela experiência, para amenizar as doenças tropicais que atingiram parte dos mais de 20 mil trabalhadores de 50 diferentes nacionalidades, Farquhar contratou o sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz, que visitou o canteiro de obras e saneou a região.

A EFMM garantiu para o Brasil a posse da fronteira com a Bolívia e permitiu a colonização de vastas extensões do território amazônico, a partir da cidade de Porto Velho, fundada em 4 de julho de 1907.

Em 2011, o Governo do Estado de Rondônia condecorou in memoriam com a comenda Marechal Rondon, Percival Farquhar e os 876 americanos que comandaram a construção da ferrovia.

Em 2012, comemora-se o centenário de sua inauguração. Em fevereiro foi instalado o Comitê Pró-Candidatura da EFMM a Patrimônio Mundial da Unesco.

 

História

 

A ideia da ferrovia nasceu na Bolívia, em 1846, quando o engenheiro boliviano José Augustin Palácios convenceu as autoridades locais de que a melhor saída de seu país para o oceano Atlântico seria pela bacia Amazônica. O pensamento do engenheiro justificava-se na dificuldade para transpor a cordilheira dos Andes e na distância do oceano Pacífico dos mercados da Europa e dos EUA. Foi então, em 1851, que o governo dos Estados Unidos - interessado na melhor saída para a importação de seus produtos - contratou o tenente Lardner Gibbon para estudar a viabilidade do empreendimento via rio Amazonas. Em 1852, Gibbon concluiu o trajeto Bolívia-Belém, descendo pelo lado boliviano os rios Guaporé, Mamoré, Madeira e Amazonas, ratificando a ideia do Palácios, quando demonstrou que uma viagem dos Estados Unidos para La Paz pelo caminho dos rios amazônicos, com o advento de uma ferrovia margeando as cachoeiras do rio Madeira, demoraria 59 dias, contra os 180 dias pelo Oceano Pacífico que, além da distância, somava a dificuldade de contornar o Cabo Horn.

A Madeira-Mamoré Railway Co.


Posteriormente, por efeito da assinatura do Tratado de Petrópolis (1903), no contexto do ciclo da borracha e da Questão do Acre com a Bolívia que conferiu ao Brasil a posse deste estado, iniciou-se a implantação da Madeira-Mamoré Railway. O seu objetivo principal era vencer o trecho encachoeirado do rio Madeira, para facilitar o escoamento da borracha boliviana e brasileira, além de outras mercadorias, até um ponto onde pudesse ser embarcada para exportação, no caso Porto Velho, de onde as mercadorias seguiam por via fluvial, pelo mesmo rio Madeira e, então, pelo rio Amazonas até o Oceano Atlântico. Anteriormente, esses produtos eram transportados com precariedade em canoas indígenas, sendo obrigatória a transposição das cachoeiras no percurso.

 

No início de 1907, o contrato para a construção da ferrovia foi encampado pelo empreendedor estadunidense Percival Farquhar.


O último trecho da ferrovia foi finalmente concluído em 11 de junho de 1912, em 7 de setembro, a EFMM foi inaugurada.

 

O século XX: decadência e crise


Durante a 2ª Guerra Mundial, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré voltou a ter grande valor estratégico para o Brasil, operando plenamente para suprir o transporte de borracha, utilizada no esforço de guerra aliado. Em 1957, quando ainda registrava um intenso tráfego de passageiros e cargas, a ferrovia integrava as dezoito empresas constituintes da Rede Ferroviária Federal.

 

Em 25 de maio de 1966, depois de 54 anos de atividades, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré teve sua desativação determinada pelo então Presidente da República Humberto de Alencar Castelo Branco. A ferrovia deveria ser, porém, substituída por uma rodovia, a fim de que não se configurasse rompimento e descumprimento do Acordo celebrado em Petrópolis, em 1903. Tal rodovia materializou-se nas atuais BR-425 e BR-364, que ligam Porto Velho a Guajará-Mirim. Duas de suas pontes metálicas ainda servem ao tráfego de veículos. Em 10 de julho de 1972 as máquinas apitaram pela última vez. A partir daí, o abandono foi total e, em 1979, o acervo começou a ser vendido como sucata para a siderúrgica de Mogi das Cruzes, em São Paulo.

 

Voltou a operar em 1981 num trecho de apenas 7 quilômetros dos 366 km do percurso original, apenas para fins turísticos, sendo novamente paralisada por completo em 2000.

 

O século XXI: o tombamento


Após cinco anos de paralisação, em 2 de novembro de 2005, uma composição faria uma única viagem, transportando convidados para participar de uma missa de Finados no Cemitério da Candelária, em memória às centenas de operários de diversas nacionalidades que faleceram durante a construção da ferrovia .

 

Finalmente, a 10 de novembro de 2005, a ferrovia histórica foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) [5]. Em 28 de dezembro de 2006, o Ministério da Cultura homologou, através da Portaria 108, o tombamento da EFMM como Patrimônio Cultural Brasileiro.

 

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) autorizou, em novembro de 2011 o início das obras de restauração da grande oficina da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que possui 5.700 m² e 13 metros de altura.

 

O trabalho de revitalização pago pelas compensações dos impactos causados pela construção das Usinas hidroelétricas de São Antônio e Jirau no Rio Madeira deveria estar concluído até 2014, quando alagado dada a enchente do Rio Madeira, e prevê também o funcionamento das locomotivas, como trem turístico, no trecho entre a Estação de Porto Velho e Santo Antônio, totalizando aproximadamente 8 quilômetros.

 

Cronologia


Século XVIII

1750 - O Tratado de Madrid, determina as fronteiras portuguesas. 


Século XIX
1825 - A Bolívia constitui-se em país independente, ficando sem saída para o mar. 
1846 – O engenheiro boliviano José Augustin Palácios formula a ideia da ligação da Bolívia ao Atlântico através do Amazonas, quando navegou os Rios Mamoré e Madeira. 
1850 - Tenreiro Aranha, Presidente da Província do Amazonas, determina que João Luís Alves chefiasse uma expedição com o objetivo de percorrer o Rio Madeira, a fim de estudar as cachoeiras e propor uma solução para substituir a perigosa navegação naquele trecho. 
1851 - O Governo norte-americano comissiona os tenentes Herndon e Gibbon para explorar os Rios Madeira, Mamoré, Beni e Amazonas. 
1861 - Ernest Grandidier publica livro sobre as comunicações com o Atlântico, através do Amazonas, após realizar estudos no Rio Mamoré. 
Quentin Quevedo após percorrer os rios Mamoré e Madeira sugere a ideia de canalizar o trecho encachoeirado, ou substituir a navegação por uma ferrovia que lhe corresse paralelamente. 
João Martins da Silva Coutinho sugere a construção de uma rodovia para contornar os trechos encachoeirados. 
1866 - Tavares Bastos, em plena guerra com o Paraguai escreve sobre o isolamento de Belém do Pará com a Província do Mato Grosso e sustenta a necessidade de urna estrada de ferro ou de rodagem em substituição as cachoeiras do Madeira e Mamoré. 
1867 - O Ministro da Agricultura incumbe os engenheiros José e Francisco Keller de estudarem a possibilidade da construção de uma ferrovia paralela aos trechos encachoeirados dos Rios Madeira e Mamoré. 
- Brasil e Bolívia celebram um tratado diplomático: de Amizade, Limites, Navegação, Comércio e Extradição. 
- Quentin Quevedo foi designado pelo Governo Boliviano para dirigir-se aos Estados Unidos e lá entrar em entendimentos com quem se interessasse em abrir um caminho que contornasse os trechos encachoeirados dos Rios Madeira e Mamoré. 
- O Cel. George Earl Church se interessa pelo projeto boliviano. 
1868 - Church obtém uma concessão para organizar e explorar urna Companhia de Navegação que ligasse o Rio Mamoré ao Madeira - National Bolivian Navegation Company. 
1869 - O contrato da National Bolivian Navegation é alterado, a navagação foi substituída por uma ferrovia ao longo das cachoeiras. 
1870 - O Brasil concede a Church a concessão para a construção da ferrovia. 
1871 - O Cel. Church torna-se Presidente da Madeira-Mamoré Railway Co. Ltda. 
- Banqueiros ingleses impõem ao coronel Church a contratação da Public Works Construction Co. 
1872 - Church consegue empréstimo na Inglaterra para a construção da estrada de ferro. 
- A firma empreiteira Public Works desembarca em Santo Antônio com o objetivo de construir a ferrovia. No período de 1872 a 1874 o engenheiro inglês Edward D. Mathews, representante do Cel. Church permanece em Santo Antônio para fiscalizar os trabalhos da empresa Public Works
1874 - A firma empreiteira Public Works abandona Santo Antônio completamente falida. 
- A firma Dorscy & Caldwell assina contrato com Church, entretanto desistiu da construção antes de chegar em Santo Antônio.
1877 - O coronel Church assina contrato de construção da ferrovia com a P. & T. Collins. 
1878 - A empresa norte-americana P. &T. Collins chega ao Brasil para construir a ferrovia. 
1879 - A P. & T. Collins abandona as obras, deixando 7 km de linha construída. 
1882 - O Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas do Brasil cria uma comissão para executar os estudos haura ferrovia Lei n°3.141. 
1883 - A comissão de engenheiros brasileiros, chefiada por Carlos Alberto Morsing chega a Santo Antônio com o objetivo de realizar estudos sobre o traçado de uma ferrovia. 
1884 - Nova comissão, chefiada pelo engenheiro Julio Pinkas chega a Santo Antônio com idêntico objetivo. 

 

Século XX1902 - Plácido de Castro chefia uma revolução, denominada "Acreana". 
1903 - Assinado o Tratado de Petrópolis, entre o Brasil e a Bolívia, que determina a construção da ferrovia. 
1905 - Publicado o edital de concorrência para a construção da estrada de ferro. 
- Vence a concorrência o empresário Joaquim Catrambi. 
1906 - O Presidente da República autoriza o Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas a contratar com Joaquim Catrambi a construção da ferrovia. 
1907 - Percival Farquhar adquire o contrato. 
- A firma norte-americana May, Jeckyll & Randolph chega a Santo Antônio para iniciar a construção. 
- Criada em Portland, Maine, nos Estados Unidos, a Companhia Madeira-Mamoré Railway Company. 
- A Madeira-Mamoré Railway consegue o arrendamento da futura ferrovia pelo prazo de 60 anos. 
1908 - A May, Jeckyll & Randolph inicia a construção da ferrovia a partir de Porto Velho. 
1910 - Inaugurado o 1" trecho da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré: 31 de maio Porto Velho /Jacy-Paraná. 
- Visita do sanitarista Oswaldo Cruz a Porto Velho com objetivo de realizar estudos para sanear a área. 
- Inaugurado o 2" trecho - 30 de outubro: Jacy -Paraná / Cachoeira Três Irmãos - Km 152. 
1911 - Santo Antônio é elevada à categoria de Vila. 
- Inaugurado o 3" trecho - 7 de setembro: Três Irmãos - Km 1521 Abunã - Km 220. 
1912 - Assentado o último dormente da linha em Guajará-Mirim e inaugurado o último trecho 12/06/1912

- Abertura ao tráfego em 15/07/1912.
- Inauguração oficial em 7/09/1912.
1913 - A Madeira-Mamoré Railway envia ao Governo brasileiro memorial reclamando o pagamento do custo extra-contrato e do lastramento. 
- Os advogados Ruí Barbosa, Clovis Beviláqua, Sandro de Barros Pirnentel e Inglês de Souza emitem parecer favorável sobre o pagamento reclamado pela Madeira-Mamoré Railway. 
- O conglomerado de empresas de Farquhar, arruinado, sofre intervenção. 
1915 - O Canal do Panamá, concluído, passa a funcionar plenamente. 
1929 -  Os efeitos da Crise de 1929 abalam a administração da ferrovia. 
1931 –30 de junho: a Madeira-Mamoré Railway Company paralisa o tráfego e abandona os serviços anexos. 
- Uma greve paralisa por oito dias as operações da ferrovia;  
- 10 de julho :  O Governo Federal assume o controle da ferrovia e nacionaliza sua administração e nomeia, Aluízio Pinheiro Ferreira, Diretor da Ferrovia. 11 de julho 
- Corre o 1" trem sob o controle da administração do Governo Federal. 
1934 - O Governo Federal assina o Decreto n° 24.596, pelo qual autoriza o Ministério da Viação e Obras Públicas a fazer a revisão ou rescisão amigável do controle de arrndamento celebrado com a Madeira- Mamoré Railway. 
1937 – Assinado o Decreto 1.547 declarando rescindido o contrato de 1909. 
1943 – O Governo Federal assina o Decreto Lei a° 5.812 criando o Território Federal do Guaporé, filho da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
1960 – Foi criada uma comissão Especial de Construção da Rodovia Brasília - Acre. 
1961 – Foi inaugurada a rodovia BR-29, hoje, BR-364. 
1966 - O presidente Castelo Branco transfere a EFMM para o Ministério da Guerra. Cabe ao 5° Batalhão de Engenharia e Construção (5° BEC) a administração. 
1971 - A imprensa local e de São Paulo denuncia que está sendo vendida como sucata o equipamento da Estrada de Ferro Madeira –Mamoré.
-Organiza-se na Escola Normal "Carmela Dutra" sob a nossa coordenação (Yeda Borzhacov), o juri simulado, se a lendária ferrovia deveria ou não ser erradicada (turma do 1° ano do curso Pedagógico). 
1972 -  Desativação da Estrada de Feno Madeira-Mamoré.  
1979 -  Publicação da licitação de venda do acervo da ferrovia.  
- o Governador Jorge Teixeira de Oliveira atendendo ao apelo da comunidade porto-velhense consegue sustar a licitação da venda do equipamento ferroviário e designa uma comissão para realizar levantamento sobre a viabilidade de reativar 7 Km da ferrovia para fins turísticos e preservação ferroviária.
- Criação da Associação de Preservação do Patrimônio Histórico do Estado de Rondônia, e Amigos da Madeira-Mamoré.  
1980 - Realização do Seminário Madeira-Mamoré, no qual foi solicitada a reativação da ferrovia e a preservação do seu acervo. Início da reativação de 25 km da ferrovia, de Porto Velho a Teotônio. 
1981- Inaugurado o 1° trecho Porto Velho/Santo Antônio e o Museu Ferroviário.
- Reativado o trecho de Guajará-Mirim à Colônia do Iata, na outra extremidade da ferrovia.  
- É lançado no dia 10 de julho, pela Diretoria Regional dos Correios de Noroeste (Rondônia), o selo comemorativo aos 50 anos da Nacionalização da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. 
1982- Inaugurado o 2° trecho Santo Antônio/Teotônio. 
1984 - Inaugurado o 3° trecho Guajará-Mirirn 8 Km. 
1990 - O 5° BEC inicia um processo de abandono do pátio ferroviário da EFMM. 
1991 - Paralisação dos passeios turísticos nos trechos reativados. Realização do carnaval na praça da EFMM — promoção Prefeitura de Porto Velho e Projesom. 
- A Lei estadual nº 341 de 04/12/1991 - Dispõe sobre a proteção e conservação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. 
1992 - Realização do 2° carnaval na EFMM, sobre o pátio ferroviário. Governo de Rondônia lança o projeto de transformação do pátio ferroviário em Centro Cultural e de Eventos. Mobilização da Associação dos Amigos da Madeira-Mamoré e outras entidades civis contra a descaracterização das instalações da ferrovia. Assinado acordo para a preservação do pátio ferroviário da EFMM, entre o governo de Rondônia, o Ministério Público e as entidades de defesa do patrimônio histórico. 
1993- Resgate da memória ferroviária: foram restaurados o girador que estava soterrado; parte da oficina mecânica; a estação, o plano inclinado (onde funcionou a Casa do Artesão); e a única litorina restante do acervo. - A antiga sirene que se encontrava no 5° BEC, foi finalmente devolvida à Madeira-Mamoré. 
1995- A histórica sirene, finalmente foi colocada em cima do Galpão n°2 e diariamente apita nos seguintes horários: 7h45 min; 8h; 11h; 12h45min; 13h e 17h. 
1997 - É tema de enredo no carnaval carioca, sendo retratada pela escola de samba Grande Rio.


Século XXI
2004 - A Rede Globo de Televisão filma em Abunã e Santo Antonio a minissérie Mad Maria, baseada no romance-ficção de Marcio de Souza.
- O Governo do Estado recupera 19 quilômetros da linha e reforma uma locomotiva de 1910. 
2005 - O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) procede ao tombamento da ferrovia. 
2008 - O Pátio Ferroviário da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, seus bens móveis e imóveis são inscritos  no Livro do Tombo Histórico em 01/2008; 
2011 - O Iphan autoriza  o início das obras de restauração da grande Oficina da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré; 
2012 - Comemorações do centenário da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. 
 - (Fevereiro) - Instalação do Comitê Pró-Candidatura da EFMM a Patrimônio Mundial da UNESCO. 
 - São lançados no dia 1º de agosto, pela Diretoria Regional dos Correios de Rondônia, o selo personalizado e carimbo comemorativo, alusivos ao Centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. 
2014 – A cheia do rio Madeira inunda os galpões da EFMM;
2018 - O Pátio Ferroviário da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, seus bens móveis e imóveis são inscritos  no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico em 08/01/2018; 

2023- Inauguração do Museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

 

FONTES:

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_de_Ferro_Madeira-Mamor%C3%A9
http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/efmm/cronologia-Madeira-Mamore.shtml
http://www.ipatrimonio.org/wp-content/uploads/2017/07/ipatrimonio-Porto-Velho-Rondonia-Estrada-de-Ferro-Madeira-Mamore-Fonte-Governo-do-Estado.pdf
http://www.ipatrimonio.org/porto-velho-administracao-central-da-estrada-de-ferro-madeira-mamore/#!/map=38329&loc=-8.76768791657327,-63.90842281583991,17
http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/1262/iphan-autoriza-inicio-da-restauracao-da-oficina-da-estrada-de-ferro-madeira-mamore

https://miis-ro.org/memoria-da-ferrovia-madeira-mamore