Angella Schilling

Gravuras

 

Curriculum

 

 

Angella Schilling, gaúcha, de Novo Hamburgo, formou-se na Faculdade de Belas Artes, FEEVALE no Rio Grande do Sul, fez cursos de pintura, com Paulo Porcella em Porto Alegre, RS; cursos de gravura no Rio de Janeiro, RJ com Eduardo Sued, Anna Letycia, Carlos Martins, Henry Goetz, Isis Braga, Lena Bernstein, Conceição de Souza, Gian Shimada, entre outros; cursos de desenho com Osmar Fonseca; já em Porto Velho, RO, fez curso de  expografia com Anaildo Bernardo Baraçal; curadoria com Fernanda Albuquerque. PÓS Graduada em Metodologia do Ensino Superior, através da Faculdade Católica de Rondônia.

 

 

Foi professora de Educação Artística, no Rio Grande do Sul.

Professora de Xilogravura pelo “Projeto Arco-Íris” da Funarte, em Manaus e de gravura em metal, na Oficina do SESC da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Criou o projeto “Cara Nova” desenvolvido no Centro Cultural Professora Dyla Silvia de Sá.

Á pedido da Editora Varella, de São Paulo, fez projeto de capa de livro.

Pintou dois Out-doors para o projeto “PAZ”, da Refinaria de Manguinhos, em 2000, no Rio  de Janeiro.

Publicou calendários, com gravuras em metal e desenhos, dos anos 2000 até 2009. Dez anos de calendários de Arte.

Ministrou cursos livres de Xilogravura, palestras, workshops, capas de livro, revistas, jornais e diversas curadorias para artistas plásticos na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles e para a Casa de Cultura Ivan Marrocos em Rondônia; também no Rio de Janeiro e Manaus.

Participou como convidada de diversas comissões de seleção e premiação de Salões e Concursos de Arte. Sendo a mais importante e com o maior prêmio do Brasil: o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, a convite de FUNARTE, no Rio de Janeiro (2015), representando o Norte do Brasil.

 

Membro fundadora da ARL em 2016 (Academia Rondoniense de Letras, Artes e Ciências), Porto Velho, Rondônia.

Participa do livro de Coletâneas da ARL, PRISMAS SINGULARES, editora Temática.

Porto Velho, Rondônia.

Redigiu diversos textos curatoriais para exposições de artistas plásticos e recentemente um Prefácio para o livro de crônicas de William Haverly Martins.

 

 

Realizou 30 exposições individuais em diversos estados Brasileiros, entre as principais destacam-se a da Galeria Macunaíma, Cândido Mendes, Museu do Primeiro Reinado com lançamento do calendário 2002, Galeria de Arte IBEU, no Rio de Janeiro; Galeria Contemporânea em Novo Hamburgo, RS; e Serra Azul em Gramado no Rio Grande do Sul e exterior em Bezirkssparkasse e Galeria Fantastico em Donaueschingen, Alemanha.

 

 

Participou em mais de 100 exposições coletivas em vários estados do país; mais de 37 Salões de Arte no Brasil, destacando-se com prêmios de aquisição, primeiros lugares, menções especiais, de aquisição entre outros.

 No Exterior, teve participação em coletivas, Salões e Bienais nos Estados Unidos (Los Angeles, Maryland, New York, New Jersey), Chile, Japão, Coréia, China, Alemanha, Cuba, Espanha, México, Venezuela, Uruguay, România, Irlanda do Norte e Itália.

 

 

Possui trabalhos em acervos brasileiros do Museu Nacional de Belas Artes, Fundação da Biblioteca Nacional, MAM do Rio de Janeiro, Coleção Leonardo Amarante do Rio de Janeiro, diversas Galerias de Arte no Rio de Janeiro; Centro Cultural de Novo Hamburgo, Patrimônio da Fundação Municipal de Cultura de Pelotas, Museu da Gravura de Bagé, Pinacoteca Ênio Pinalli em Montenegro no Rio Grande do Sul, Espaço Cultural São Francisco, Teresina, Piauí; Clube da Gravura da Paraíba, João Pessoa, Paraíba; Acervo OLHO LATINO em Atibaia, São Paulo; Acervo da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles em Porto Velho, Rondônia.

 

 

Em acervos internacionais, Museu de Arte Moderna de Assunção, Paraguai; Museo del Grabado no Castello dei Paleologi de Acqui Terme, Ovada, Itália; Museo Nacional del Grabado, Fundación Lolita Rubial, Colección de Gráfica internacional contemporânea. Dirección: Dr. Gustavo Guadalupe, Minas, Uruguay – América del Sur; Sakima Art

Museum, Okinawa Prefecture, Tokyo,  Japan; Florean Museum em Baia Mare, Maramiures, Romênia; Colección de Arte Caixanova, Fondo de Arte CAIXANOVA,  Ourense, Espanã...

 

 

Consta em diversas publicações e Dicionários de Arte do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e em livros e catálogos do exterior.

 

 

ANGELLA SCHILLING

Novo Hamburgo – RS     -     Rio de Janeiro – RJ     –     Porto Velho – RO

 ( 69) 3221 – 1910       e        ( 69 ) 9 9265 - 6560

e-mail: angellaschilling@gmail.com

O vídeo acima fala da doação feita para a FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL através do Centro de Processamento e Preservação, Coordenadoria de Serviços Bibliográficos, da DIVISÃO DE DEPÓSITO LEGAL,  no dia 17 de janeiro de 2017, com obras autorais criadas dos anos 70 até 2008, mostrando diversas produções deste período com mais de 80 itens entre gravuras em metal,  matrizes, Provas de Estado e anotações.

A Chefe de Divisão de Depósito Legal, Alessandra Moraes, ressaltou e agradeceu esta "importante contribuição para a preservação e a guarda da Coleção Memória Nacional que foi somada à produção intelectual do país", segundo suas palavras.

 

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Assinando o termo de doação em 17 de janeiro de 2017, no Setor de Iconografia da Fundação da Biblioteca Nacional.

 

 

TEXTOS, CRÍTICAS E APRESENTAÇÕES DE CRÍTICOS DE ARTE

(DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRÍTICOS DE ARTE)

E MESTRES DAS ARTES VISUAIS.

 

Angella Schilling, gaúcha, da colônia alemã de Novo Hamburgo, do Sul do Brasil, foi influenciada desde a infância pelo ambiente musical e artístico da colonização européia. Atraída para a possibilidade dos múltiplos, começou pela xilogravura, ainda na Faculdade de Belas Artes, no Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, onde viveu por 34 anos, passou para a gravura em metal e mais tarde para o desenho e pintura.
Há dez anos reside em Porto Velho, Rondônia, onde ensina e faz gravura além de palestras, oficinas e curadorias. Pós Graduanda em Metodologia do Ensino Superior apresentando o Artigo: A Gravura como técnica de expressão nas artes visuais: Experiências em Oficinas de Xilogravura.
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“ É com a repetição de temas que Angela procura demonstrar toda a sua procura numa concepção labiríntica, onde linhas e formas se entrelaçam e se conjugam num todo.
Acredito que através de um exercício contínuo de pesquisa e trabalho, possa crescer cada vez mais, enaltecendo e elevando valores na difícil trilha das Artes Plásticas.”

 

Maria Beatriz Rahde Marques da Silva
Diretora da Faculdade de Belas Artes,
Porto Alegre – RS. Abril de 1975.

 

“ É interessante notar a preocupação de Angela Schilling com frutas, plantas e insetos,     
Elementos que hoje – infelizmente com enorme atraso – formam parte do vocabulário do artista com preocupação ecológica. A contribuição de artistas sérios, engajados – mas no sentido de produzir arte que convence pela qualidade e não “slogans” e panfletos – pode ser muito valiosa.
Acredito que Angela Schilling tenha escolhido o caminho certo.”         
                                                                                                                                                                                                     

 

Marc Berkowitz

Rio de Janeiro, Crítico de Arte – 1979.


“Angela aborda uma temática figurativa bem mais direta e contundente: são os insetos      (quase sempre presentes) e chamados pela artista de predadores (uma lembrança, quem sabe, de “ Hellstrom'sChronicle”).
Aliás, Angela atinge na gravura “ Inseto um” um nível de primeiríssima qualidade, tanto em técnica quanto em beleza e precisão de tema”.

 

Ricardo Cravo Albim
Crítico de arte e música
Rio de Janeiro, 5 de julho de 1979.

 

“O mundo orgânico tem presença forte na gravura da gaúcha Angela Schilling, que já se apresentara numa primeira individual carioca na Galeria Macunaíma, no início deste ano.
Seu mundo é dos pequenos animais em trabalho, afazeres silenciosos de abelhas, formigas, gafanhotos, lagartas ou libélulas, ou vegetais com suas nervuras e interiores à vista. Ela rompe bem a rigidez das formas e incorpora com inteligência o branco do papel, tem o desenho ainda duro...".


Roberto Pontual

Crítico de Arte
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 13 de julho de 1979.


“ Nova Gravadora
...Saudamos nela uma valiosa gravadora em metal, obediente e segura na técnica escolhida...
Na série de frutos e insetos ...encontramos o melhor momento de Angela Schilling, pela precisão quase científica com que encaminha o tema,e a estrutura técnica da qual extrai efeitos de fascinante textura e timbre cromático. O enquadramento da figura, nesses casos, o despojamento e a solidão que o artista revela com sua obra, a tensa felicidade com que estas cenas da história natural são gravadas, nos reportam à idéia de uma nova história de criação, depois do dilúvio...” 
 

                                                                        

Walmir Ayala    
Crítico de Arte

Jornal do Comércio – RJ – 1979.        

                                        
“... Suas águas–tintas se apresentam agora carregadas de cores que já lutavam por ganhar corpo na sua última exposição individual...
Angela amplia mais ainda os detalhes das nervuras, sempre captadas com precisão científica.
O resultado é a invasão das cores que passa ao espectador uma sensação de universo tropical contido, de floresta represada, a um passo da abstração, mas sem abandonar sua fidelidade às estruturas celulares vegetais. A busca dos detalhes está levando Angella a um verdadeiro minimalismo, no sentido que lhe dava Mies Van der Rohe, the less is more.” 
   

 

Léo Schlafman
Jornalista, escritor, poeta – 1981.
Editor do Jornal do Brasil.


“ Angela sempre fez em gravura um trabalho de grande precisão técnica, elaborado em águas-tintas de tonalidades suaves que muito lembram as aguadas em nanquim.
Seus trabalhos correspondem ao seu temperamento. Seu mundo, sua medida.
Um olhar atento ao que não está à vista. Os insetos da vegetação se ampliam, mas seu olhar se atém às partes deles, formas abstratas que assumem a ordenação da composição, se expandem e devem agora dominar.”


Anna Letycia
Artista Plástica.
Rio de Janeiro, junho de 1987.  
 

 

“Depois de mais de duas décadas dedicadas à gravura e ao desenho, com as quais impôs seu nome entre os bons artistas atuantes no Rio de Janeiro, Angela somou e soube acrescentar sua personalidade a esse importante setor gráfico ela chega agora à pintura. Angela Schilling sabe aproveitar as nuançes do branco da tela com o branco pintado e do seu encontro com as cores quentes da composição, ao mesmo tempo que acrescenta sutis relevos...
A gravura exige muito do artista quanto à técnica. Não é fácil, repetimos, mas sem esse conhecimento técnico seria impossível para qualquer gravadora chegar à perfeição de sua criação gráfica. Com Angela Schilling aconteceu o mesmo. Ela não nasceu gravadora; ela fez-se gravadora. Angela somou e soube acrescentar sua personalidade a esse importante setor gráfico...”

 

Geraldo Édson de Andrade
Da Associação Brasileira de Críticos de Arte.
Rio de Janeiro, junho de 1998.


"Angela, gostei muito. 
Um primor. 
A tua gravura está ótima e você tem o raro mérito de ter um amigo de sensibilidade refinada.
A tua gravura pede um lugar de alto padrão. 

Um abraço,"

 

Jacob Klintowitz
Crítico de arte.
01/07/2009. São Paulo, SP.

 

Angella Schilling, gaúcha, radicada no Rio de Janeiro há 34 anos, está atualmente em Porto Velho trazendo seu décimo calendário.

Décimo calendário. Décimo aniversário.
Angella derrama seu olhar sobre vários “Brasis”.
Plugada em fatos, como todos nós brasileiros, constata que, mais do que nunca, necessitamos preservar nossas águas, nossos verdes, nossas frágeis fronteiras de astutos predadores, sedentos e famintos.
E entorna essas paisagens sobre o que outrora fora branco e inexpressivo papel, vazio de calor e amor, da beleza que ainda tão bem caracteriza nosso “ pa-tro-pi.

Angella usa neste calendário mais uma vez o lápis de cor para mostrar desta vez paisagens de recantos brasileiros."

 

Ronaldo Nascimento. 2009.
Escritor, poeta e Artista plástico.                                                                            

Rosário,Agentina.


Angella Schilling é artista plástica, com formação acadêmica em Belas Artes. Sua carreira artística começou em 1972, já tendo feito vários cursos com professores renomados, participou e foi premiada em salões de arte, realizou várias exposições pelo Brasil e em vários países da América latina e Europa, já teve publicações de suas obras em catálogos e revistas. 
Tive o prazer de conhecer suas obras de arte, na Casa de Cultura Ivan Marrocos, e logo acompanhei a Oficina de Xilogravura, que ela administrou, no mesmo local. O termo xilo vem do grego xylon e significa madeira; a xilogravura é, portanto, uma técnica de impressão em relevo, a partir de uma matriz de madeira. As obras da artista são produzidas em metal em técnicas diversificadas. 
É gratificante encontrar um artista que transmita o prazer de criar, além da certeza de exercer um ofício que domina muito bem, e é inovador. O trabalho de Angella Schilling é matematicamente estudado e pesquisado, mas a emoção está em primeiro lugar. Não falo apenas como crítica de arte, mas também como colega de profissão, a técnica que ela ensina é a de uma grande mestra. Aquela que ensina tudo o que sabe e não tem medo de se doar, pois ela sabe que cada pessoa é um universo diferente. Nós precisamos de oficinas deste nível, aqui em nossa região, para que esses especiais saberes sejam repassados para as novas gerações. 

 

Porto Velho (RO), 21 de julho de 2011.
RITA QUEIROZ 
Artista Plástica


"A vida em ácido e metal
Nesses tempos de alertas que evidenciam o esforço do artista de gravar seu grito pelo que o aflige, Angella traz consigo o ciclo vital: terra que brota de metal corroído por ácidos, gerando caules que transportam seivas, folhas que respiram livres, flores que encantam os olhos através de formas e cores, o tato (do áspero ao macio), o olfato em aromas que traçam invisíveis caminhos, o paladar nessa estranha alquimia ora tempero, ora licores afrodisíacos, geleias, sabores como sussurros que as almas derramam em nós, nos conscientizando da urgência de preservar a vida. Logo, seus frutos, não estéreis, pois trazem sementes que renovam e perpetuam com a força criativa dos deuses, dos artistas, dos poetas que se arriscam nesse voo mais além.
Essa é a essência da arte.
E Angella é o suor do homem, do bicho do arado, o lado mais humano do misterioso processo da transcendência."

 

Ronaldo Nascimento
Crítico de música, poeta e artista plástico.
Rosário – Argentina / 2011.


"SCHILLING ANGELLA
Há um certo tom lírico em suas obras, produzidas com precisão e rigor técnico. A combinação feliz da dialética presente em todo o tempo no mundo: O peso da prensa, a dureza do metal ( ferramentas do gravador ), a marca doída no suporte e a delicadeza do traço, a leveza do papel, a matização da representação do organicamente vivo.
Esta compilação de alguns de seus trabalhos, apresenta por meio de uma composição cenográfica de portifólio, pontua-se num estilo figurativo de visores recortados, dividindo sua percepção com os observadores, potencializando assim uma perspectiva privilegiada do detalhe.
Os elementos temáticos são familiares, tanto mais para os da região amazônica, em que temos o privilégio do contato com parte do mundo não artificializado. No entanto, olhamos nosso entorno, mas, será que vemos? Formas veladas, suaves, sinuosas, texturas sutís que compõe uma trama imagética delicada, cheia de dinamismo."


TizianaCocchieri
Esteta
Porto Velho, junho de 2012.

 

O vídeo abaixo mostra  gravuras em metal com seus detalhes e suas diversas técnicas  além de xilogravuras e um pouco do trabalho executado na oficina de gravura, o processo, provas de estado, entintamento, apresenta as fases de insetos, frutos, paisagens com insetos em outro plano e asas de borboleta.